Esta semana foi noticiado que a Federação Portuguesa de futebol estava preocupada com o actual estado de coisas da selecção (quem não está...?) e que por isso alertava os clubes para a necessidade de apostarem na formação.
O problema é óbvio: a selecção não caminha para nova, a maioria dos elementos está próxima dos 28 anos, e o numero de jovens jogadores que se apresentam com capacidade para manter/melhorar o nível que todos queremos é, lamentavelmente, baixo.
As selecções jovens não têm brilhado e por isso o futuro pode não trazer nada de bom. Mas não têm brilhado porquê? Bem, porque tal como a selecção sensor sofrem de pressões que colocam a jogar não os mais aptos, mas antes os mais "negociáveis" e de clubes com mais "peso"...
É no mínimo estranho que Bruma não tenha ido ao europeu de sub-21 (quando foi peça chave na qualificação nacional) e assim que sai do Sporting seja chamado à selecção A (A!)...
Se a federação deseja que os clubes apostem na formação, talvez devesse começar por limpar a casa e proporcionar condições para que seja aposta seja sustentada a partir do interior.
Saudações Leoninas,
Baliza do Damas
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